Carreira

Futuro do trabalho: como os profissionais devem se preparar?

POR
Vinícius Souza

Você até já pode ter lido aqui no blog sobre a revolução da Indústria 4.0 e como o mercado de trabalho está sendo transformado. Mas, de fato, como será o futuro do trabalho? Como devemos nos preparar?

Afinal, a quarta revolução industrial continuará aprimorando o processo de automação e utilização de tecnologia da informação. As máquinas são mais produtivas e precisas que nós humanos, e precisamos saber usar elas em nosso favor — esse é o futuro do trabalho.

O futuro do trabalho na era digital

Essa transformação terá impacto significante em pontos importantes na vida dos profissionais: empregos, habilidades e salário. Devemos aceitar que essa nova realidade é inevitável.

A partir dessa aceitação, devemos pensar em como nos diferenciar das máquinas. E a melhor maneira de se diferenciar de uma máquina é ressaltar o seu lado humano. Essa é a maneira mais indicada de se destacar no mercado do futuro do trabalho.

Em um primeiro momento pode parecer confuso, mas ao longo do texto iremos explicar melhor essa tendência do mercado de trabalho. Iremos analisar essa estratégia por meio dos seguintes tópicos:

  • principais habilidades e competências exigidas no mercado de trabalho futuro;
  • empregos que tendem a ser criados ou extintos.

Portanto, se você deseja desenvolver e aprimorar habilidades que te darão destaque no futuro do trabalho, continue com a gente!

Principais habilidades e competências exigidas no futuro do trabalho

Como dito anteriormente, e até pode parecer um tanto quanto paradoxal, mas o futuro do trabalho na era digital buscará o perfil profissional que tenha características “mais humanas”.

É importante ter conhecimento, ao menos básico, sobre análise de dados, programação e transformação digital para ser recompensado pelas suas habilidades sociais e comunicativas.

Segundo pesquisa da renomada empresa de consultoria McKinsey feita com 700 executivos, o foco das empresas se voltará a aumentar o desenvolvimento social, emocional e as habilidades cognitivas dos seus colaboradores.

Além disso, o estudo ainda estima que a demanda por habilidades sociais e emocionais aumentará 25% na próxima década. Conclui-se que as principais habilidades e competências exigidas no futuro do trabalho serão:

  • liderança e gerenciamento de pessoas;
  • mentalidade analítica e pensamento crítico;
  • gestão de processos;
  • adaptabilidade, aprendizado contínuo e criatividade;
  • habilidades digitais;
  • habilidades interpessoais e inteligência emocional;
  • análise de dados;
  • habilidades de TI e programação.

Como as habilidades desejadas mudarão, consequentemente, os empregos também irão mudar. Confira a seguir as tendências que atingirão o futuro do trabalho na era digital.

Empregos que tendem a ser criados ou extintos

Em 2017, a McKinsey já estudava as futuras transições da força de trabalho na era da automação. O estudo concluiu que as profissões mais suscetíveis à automação são aquelas que envolvem atividades físicas em ambientes previsíveis, como operar máquinas ou preparar refeições rápidas (fast food).

Coletar e processar dados são outras categorias que podem ser realizadas de maneira cada vez melhor e mais rápida por máquinas. Porém, mesmo automatizadas, não necessariamente as vagas de emprego em determinada área diminuirão. Afinal, o profissional pode ser apenas deslocado para a realização de outra atividade.

Essa será a realidade de muitos: 375 milhões de pessoas deverão mudar de ocupação ou desenvolver novas habilidades para se empregarem. E apesar do futuro do trabalho possuir especificidades em cada país por conta da diferença de nível de salário médio, demanda e quantidade de habitantes, há algumas tendências globais.

Os empregos que tendem a ser criados ou potencializados no futuro do trabalho estão relacionados aos setores de: automação, simulações virtuais, integração de sistemas, Internet of Things, cibersegurança, cloud computing, manufatura aditiva (impressão 3D), realidade aumentada e, claro, Big Data.

Vale ressaltar que esses novos empregos também ficarão defasados em algum momento. O mercado está em constante mudança, ou seja, essa não será a última revolução industrial.

Por conta do avanço exponencial da tecnologia, é provável que a quinta revolução demore ainda menos para acontecer. Portanto, uma habilidade sempre necessária e desejada é o reskilling: a capacidade de aprender e se requalificar constantemente.

Uma ótima maneira de adquirir essa capacidade é possuir uma mentalidade analítica. E a Preditiva pode te ajudar! Conheça nossos cursos de Dados voltados exclusivamente para o desenvolvimento de sua mentalidade analítica!

Vinícius Souza
Bacharel em Matemática Aplicada pelo IME-USP, possui mais de 17 anos de experiência no mercado financeiro e no de serviços de Atendimento ao Cliente. Criou soluções em Analytics nas mais diversas áreas, entre elas: Auditoria Interna, Compliance, Risco de Crédito e Cobrança. Atuou como Head de Ciência de Dados em uma das maiores Fintechs do Brasil.
Continue lendo...
Deep Learning: o que é e para que serve
LER MAIS
Inferência na Análise de Dados
LER MAIS
Desafios atuais da Análise de Dados
LER MAIS
O futuro do Mercado de Trabalho com a Análise de Dados
LER MAIS
Newsletter Preditiva
Inscreva-se e fique por dentro de tudo que acontece no mercado de análise de dados
Obrigado! Aguarde nossas notícias no e-mail escolhido.
Ops. Alguma coisa deu errado.